Clara Saraiva

A recente decisão da Caixa Econômica Federal de restringir o crédito imobiliário, com novas regras que entraram em vigor em 1º de novembro, gerou apreensão inicial nos corretores de imóveis. No entanto, especialistas e agentes do setor garantem que o mercado de compra e venda de imóveis não está paralisado. A razão? A concorrência acirrada entre os bancos privados, que oferecem taxas competitivas e processos de aprovação mais ágeis.

Além disso, o comprador de um imóvel financiado tem a seu favor o poder da portabilidade do crédito. Ou seja, quando a Caixa recuperar seu fôlego e voltar a operar no crédito habitacional nos mesmos moldes de antes do dia 1º, o cliente pode optar por transferir sua dívida para o banco caso as taxas de juros fiquem realmente mais atrativas.

Um outro ponto que ajuda muito o mercado a se manter aquecido é a valorização do imóvel e também o alto custo do aluguel em Santos e região. Segundo dados do Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (Creci-SP), as vendas de imóveis na Baixada Santista tiveram uma alta de 90,5% no mês de setembro em comparação com agosto de 2024.

Desses imóveis, continuou o Creci, 26,1% foram financiadas pela Caixa Econômica, 21,7% por bancos privados, 24,6% diretamente pelos proprietários, 24,6% dos negócios foram fechados à vista e 2,9% por consórcios. Ou seja, a Caixa foi responsável por apenas 25% dos contratos firmados naquele mês em toda a região.


Opções vantajosas

A coordenadora de crédito imobiliário da Financiar Imóveis, Patrícia Pombani, passou as últimas semanas apresentando novas simulações de bancos particulares para clientes da Família Imóveis que já estavam com créditos aprovados na Caixa aguardando apenas a reserva do dinheiro e a emissão do contrato de financiamento.

“Logo nos primeiros dias depois do início das mudanças, em 20 de outubro, levamos 20 financiamentos para Bradesco, Itaú e Santander. “Nossos clientes não foram impactados pelas mudanças. Até porque nem sempre a taxa mais baixa é a mais adequada para o perfil do comprador. Quem tem apenas 20% para dar de entrada, terá mesmo de ir para o banco privado”, explica ela.

O fato é que a Caixa tem, ainda, algumas regras que excluem os profissionais que não comprovam renda por holerite, por exemplo. “Por isso, a gente pede cautela quando alguém fala que as mudanças da Caixa afetaram o mercado. A melhor taxa é aquela que se encaixa no seu modelo de compra do imóvel”, continua Patrícia.

Entre as simulações, a coordenadora de crédito cita uma em que a parcela na instituição particular aumentou em torno de R$ 150,00 em relação ao financiamento frustrado pela Caixa. “Mas o cliente sabia que o imóvel que estava comprando tinha um preço muito bom e, na ponta do lápis, essa diferença não comprometeu o orçamento”.

 

 

La Vita, opção para sair do aluguel

Um exemplo real de oportunidade para a compra de imóvel é o Residencial La Vita, que será entregue pela Construtora Alfaluz em dezembro de 2024. Com 2 dormitórios (suíte), varanda gourmet e lazer completo, o lançamento fica na Rua Comendador Alfaia Rodrigues, 498, no bairro Aparecida, em Santos.

 

 

O empreendimento está 100% pronto, com unidades a partir de R$ 589 mil. Trata-se do menor valor de metro quadrado para imóvel novo e com lazer completo da Cidade, o que o torna extremamente atrativo para quem deseja sair do aluguel de uma vez por todas. Mesmo sem a opção da Caixa, uma simulação com banco privado, com entrada de R$ 200 mil, resultou em parcelas mensais de cerca de R$ 4.200,00, valor bem próximo a aluguéis de imóveis nesta configuração.


Para mais informações, a Financiar Imóveis, empresa do grupo da Família Imóveis, pode ser consultada pelo site
https://financiarimoveis013.com.br/ ou pelo telefone (13) 3500-6921 ou (13) 3232-1954.

 

Palavras-chave: Caixa Econômica Federal, crédito imobiliário, bancos privados, taxas de juros, financiamento, compra de imóveis